Unidade
Escolar Padre Manoel da Nóbrega
Literatura
Brasileira
Escolas
Literárias
A INTERTEXTUALIDADE ENTRE
O SIMBOLISMO E O PARNASIANISMO
UTILIZANDO OBRAS REFERENTES A ESSAS
ESCOLAS LITERÁRIAS
                                                                               Docente: Fernanda Araújo
                                                                               Discentes:
Jhonathan Brito
                                                                                              Renislane Silva
                                                                                             Victória Alves
                                                                        
                                                                                     
Guanambi,
Agosto de 2013
1.      Introdução
Este trabalho
tem como objetivo estudar a intertextualidade de obras pertencentes a
diferentes escolas literárias, com isso, escolhemos uma crônica e um poema escritos
por Olavo Bilac, integrante do parnasianismo e um capítulo do livro “Missal” da
autoria de Cruz e Souza, que é simbolista, a fim de compará-los não só quanto
ao estilo, mas também quanto as suas perspectivas temáticas.
As duas escolas
literárias escolhidas, surgiram no século XIX e tiveram grandes representantes,
podemos destacar no Parnasianismo: Olavo Bilac, Alberto de Oliveira, Raimundo
Correia e Vicente de Carvalho. Já no Simbolismo destaca-se: Cruz e Souza,
Alphonsus de Guimaraens. Não podemos nos esquecer de que ambas as escolas
abandonaram o exagerado sentimentalismo dos românticos.
Começamos
fazendo uma breve descrição, do conceito de intertextualidade, seguida de uma
síntese do que foi o Parnasianismo e o Simbolismo, não deixando de expor sobre
os autores que representaram estes movimentos e finalmente a comparação e o
estudo das obras escolhidas.
2.      O conceito de intertextualidade
Quando paramos
para ler ou escrever algo, muitas vezes achamos que é necessário apenas o
conhecimento do código linguístico, no entanto a compreensão de um texto
depende também dos nossos conhecimentos de mundo, das nossas leituras.
Para ser um bom
autor é imprescindível que tenha lido outros textos, porque para se criar algo
é necessária uma base, algo que já seja do seu conhecimento, para que seus
argumentos não sejam vagos.
Deste modo,
afirma-se que intertextualidade é a relação, que pode ser implícita ou
explícita, entre textos, ou seja, uma continuação de obras já existentes, porém
agora expondo o seu ponto de vista.
3.      O estilo e seus autores
Para melhor
compreensão do paradoxo entre as obras e identificação da intertextualidade é
necessário conhecer um pouco sobre o Parnasianismo e o Simbolismo e também os
autores escolhidos.
3.1.Parnasianismo
No século XIX na
França, buscando se comprometer com o respeito pela arte, pelo oficio e pelo
artifício, alguns poetas logo após o Realismo e o Naturalismo resolvem criar o
movimento chamado Parnasianismo, que tinha como lema “arte pela arte”, e
pregava um novo modo de fazer poemas. Sendo o nome do movimento inspirado na
mitologia grega, pois Parnaso era o nome de um monte na Grécia consagrado a
Apolo (deus da luz e das artes) e às musas (entidades mitológicas ligadas à
arte).
Os artistas
Parnasianos pregavam o “belo” como molde de suas obras, pois tinham obsessão em
relação ao rigor da forma e do conteúdo e buscavam a autonomia da arte,
defendendo que ela não era meio, mas fim.
As principais
características do movimento são a expressão poética do realismo, o uso da rima
e de silabas métricas, não podendo deixar de falar do vocabulário erudito
utilizados pelos artistas, já que haviam grande habilidade no manejo do verso.
No Brasil, os
escritores brasileiros do Parnasianismo, não abandonaram parte do subjetivismo
encontrado nas gerações românticas, por isso não foram uma cópia fiel ao modelo
que nasceu na França.
3.1.1.     
Olavo Bilac
Olavo Bilac foi um poeta e jornalista brasileiro. Escreveu a
letra do hino à Bandeira brasileira. É membro fundador da Academia Brasileira
de Letras. Foi um dos principais representantes do Movimento Parnasiano que
valorizou o cuidado formal do poema, em busca de palavras raras, rimas ricas e
rigidez das regras da composição poética.
Olavo Bilac nasceu no Rio de janeiro, no dia 16 de dezembro.
Era filho do cirurgião militar, Brás Martins dos Guimarães e de Delfina Belmira
Gomes de Paula. Estudou Medicina e Direito, sem concluir nenhum dos cursos.
Dedicou-se ao jornalismo e à poesia. Foi noivo de Amélia de Oliveira, irmã de
seu amigo Alberto de Oliveira, que foi impedida de casar por outro irmão que
não aceitava a vida de poeta boêmio que Bilac levava.
Pertenceu
à Escola Parnasiana Brasileira, sendo um dos seus principais poetas. Sua
primeira obra foi "Poesias", publicada em 1888. Nela o poeta já
estava identificado com as propostas do Parnasianismo. Sua poesia apresentava
várias temáticas. Na linha tipicamente parnasiana, escreveu sobre temas
greco-romanos. Fez várias descrições da natureza, indicando uma herança
romântica.
Olavo
Brás Martins dos Guimarães Bilac morreu no Rio de Janeiro,
no dia 28 de dezembro de 1918.
3.2.Simbolismo
Procurando
refletir sobre a consonância e as diferentes formas de olhar o mundo, de ver e
demonstrar o sentimento humano, também surgiu na França, no final do século
XIX, o movimento Simbolista.
O
individual entra em destaque nas obras dos simbolistas, pois defendiam o interesse
pelas coisas particulares e a desvalorização dos atributos da realidade. Sendo
as obras baseadas em temas que não tratam da realidade física, mas do
misticismo, das coisas espirituais, mais abstratas.
Assim
percebemos que as principais características do movimento são a linguagem
simbólica, a imaginação da realidade, a evocação dos sentimentos na poesia e
também as alusões a elementos evocadores de rituais religiosos.
3.2.1.     
Cruz e Sousa
João
da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, em Florianópolis (SC). Era
filho de ex-escravos e ficou sob a proteção dos antigos proprietários de seus
pais, após receberem alforria. Por este motivo, recebeu uma educação exemplar
no Liceu Provincial de Santa Catarina. Além disso, o sobrenome Sousa é advindo
do ex-patrão, o marechal Guilherme Xavier de Sousa, o que demonstra o afeto do
mesmo para com os pais do futuro autor.
Apesar disso, Cruz e Sousa teve que enfrentar o preconceito racial que era
muito mais evidente na época do que é hoje em dia. No entanto, isso não foi
pretexto para desmotivá-lo, uma vez que é conhecido como o mais importante
escritor do Simbolismo.
É
então, em 1893, que publica suas obras Missal (poemas em prosa) e Broquéis
(poesias), as quais são consideradas o marco inicial do Simbolismo no Brasil que
perduraria até 1922 com a Semana de Arte Moderna.
A
linguagem de Cruz e Sousa, herdada do Parnasianismo, é requintada, porém
criativa, na medida em que dá ênfase à musicalidade dos versos por intermédio
da exploração dos aspectos sonoros dos vocábulos.
Cruz e Sousa faleceu aos 36 anos, em 19 de março de 1898, vítima do agravamento
no quadro de tuberculose.
4.     
A
intertextualidade entre a crônica “Trabalho Feminino” de Olavo Bilac, o
capítulo “Mulheres” do livro Missal e parte do “Soneto XIII – Via Láctea”
 Ao analisarmos cronologicamente as três obras,
começamos falando a respeito do livro de estreia do parnasiano Olavo Bilac, do
ano de 1888, que está contido em suas páginas uma coleção de sonetos de
temática amorosa, denominado Via Láctea. No entanto, no decorrer de nosso
trabalho enfocaremos no Soneto V, sendo tema deste os sentimentos e atitudes
femininas. Posteriormente Cruz e Sousa, em 1893, escreve o livro Missal que
dividido em vários capítulos é de estilo Simbolista. Um de seus capítulos é
denominado “Mulheres”, o qual fala a respeito de todos os prazeres que são
submetidos pelas mulheres, o ponto de vista dos artistas sobre elas e também o
grande enigma que são. Finalmente, em 1901, Olavo Bilac, Buscando exaltar as
mulheres, criticando as praticas machistas e se baseando no sentimentalismo,
publica na Gazeta de Notícias sua crônica “Trabalho Feminino”.
Numa
primeira abordagem recorrendo apenas aos títulos das duas ultimas obras,
pode-se perceber a relação, que é a temática sobre as mulheres, sendo o termo
“Mulheres” usado em seu sentido literal para identificar o conteúdo do texto.
Já o “ Trabalho feminino”, também tem como tema mulheres, mas em outro ponto de
vista mostrando o cotidiano da figura feminina na sociedade.
No
decorrer dos textos percebemos que ambas trazem a personalidade e o cotidiano
das mulheres, porém a crônica as caracteriza fisicamente, ou seja, não dá tanta
ênfase ao interior de cada uma, não fala sobre os sentimentos como faz o
segundo.
Outro
aspecto que pode-se discutir a respeito das duas obras é quanto a classe social
das mulheres representadas em cada uma, pode-se perceber claramente que a
crônica se baseia em uma mulher pobre, pois além de descrever isso, descreve-se
também a rotina diária típica de pessoas de renda baixa. Já o capítulo do livro
nos dá a ideia de uma senhora da alta sociedade, as exaltando como deusas, que
podem ser provadas com termos (como “aureolas”, “sedosos”, “palácio”) usados
pelo autor.
Ambas
falam da beleza feminina, de quão bondoso é o espírito das mulheres, mas em
“Mulheres” o autor diz que por trás de tudo isso há um grande enigma, então
vemos um elo de ligação com o “Soneto V”, ela fala do grande mistério que são
as mudanças de humor repentina da figura feminina, chegando a denominar como
loucura.
Ainda
comparando o “Soneto V” com “Mulheres”, tem –se uma frase do último que se
encaixa perfeitamente com a primeira estrofe do soneto, pois quando diz: “...
os seus momentos horríveis de crise hiper-histérica sem causa determinada...”,
associa-se claramente o mau humor, ou mesmo, segue o mesmo contexto do soneto,
no que diz respeito a sisudez e modo grave de mulher.
O
ponto de vista masculino é presenciado em todas as obras, porém não apresenta
similaridade quanto ao conteúdo, pois no “Soneto V” mostra o momento em que
tentam descobrir quais os enigmas humorísticos femininos. Em “Mulheres” o tema
tem mais foco na sexualidade, por isso os ideais masculinos são baseadas nas
tentações e desejos provocados pelas mulheres, que são tratadas como arte. Já
na crônica o ponto de vista mostrado é o egoísmo masculino, que se negam a
abrir mão do poder que desde tempos remotos é centralizado nas mãos dos homens,
no entanto o cronista se opõe a esses, pois ele tenta abrir todas as portas
para as mulheres.
Agora
falando sobre o relacionamento entre os dois sexos, no “Missal” mostram
mulheres se apaixonando por artistas estabelecendo entre ambos uma claridade e
harmonia de sentimentos, porém na crônica, relata apenas mulheres sendo
apaixonadas por homens quaisquer, miseráveis e que não ligam para a família,
por isso elas tem que trabalhar para sustentá-los.
5.     
Conclusão
Diante
das três obras analisadas, pode-se perceber, que mesmo sendo cada uma com
gêneros textuais diferentes consegue-se abordar uma mesma temática, exaltando a
beleza feminina, porém divergem-se quanto as atitudes cotidianas de cada uma, se
diferem também quanto ao rumo que tomam, pois por ordem cronológica, o primeiro
foca no humor, o segundo no sentimento e o terceiro nas atividades diárias.
O
estudo leva-nos a questionar a diferença entre as duas escolas literárias e a
influencia da intertextualidade, que coincidentemente há uma grande relação,
pelo fato de ambas falarem sobre mulheres, e serem escolas surgidas
praticamente no mesmo período.
6.     
Referencias bibliográficas 
  
7.     
Anexos
UM DIA DE CHUVA!
Rê:
Era
uma manhã de sábado, por incrível que pareça chuvosa! O dia estava se afastando
aborrecido e pesado, numa enxurrada de lama, sob o açoite frio dos aguaceiros,
cheio de uma melancolia que nada pode dissipar.
Naquela manhã o grande cronista,
acomodado em sua poltrona lia atentamente, desejando escrever uma nova crônica,
quando deixou o livro cair, levantou-se, abriu a janela e olhou entediado ao céu
e a rua. E resmungou baixinho:
Jhon:
-
Não se vê ninguém. Quem há de se atrever a afrontar a dureza desta úmida manhã,
toda de choro e enfaro?
Rê:
E
como resposta para aquelas indagações lá vem cosido a parede, um vulto
apressado, era uma mulher, que vinha com as roupas encharcadas, sob um puído
guarda-chuva gotejante. Toda aquela cena havia deixado o cronista pensativo,
que agora passara a refletir sobre as mulheres venerando-as.
Jhon:
-
Fico a pensar no sofrimento dessa pobre mulher que parece ser fantasma da
pobreza, vitima de uma dura sorte, em busca do pão com que há de alimentar os
filhos pequenos. Angustia-me lembrar da existência de homens que não as
valorizam, que não lhes ouvem a vaporosa musica embriagante do vinho dos
encantos da voz e do sorriso; não lhes sentem o perfume delicado de úmidas
bocas purpúreas, de níveos colos cor de camélia, de veludosos seios macios com
a alva plumagem fresca de um pássaro real, que apenas as amam e gozam
sensualmente, à lei da sexualidade. Enquanto isso, poderiam simplesmente
inundar-se no esplendor da beleza das mulheres, fluir delas toda a fremente
carícia, possuí-las, domina-las sem hesitações e embaraços estranhos.
Rê:
A
mulher se aproximava da sua janela e ele continuava a repará-la atenciosamente.
E então quando ela chegou a sua direção, disse-lhe:
Jhon:
-
Senhora!
Rê:
Assustada
ela olha e diz:
Vih:
-
Pois não?!
Jhon:
-
Entre e espere a chuva passar.
Vih:
-
Não posso, tenho uns assuntos para resolver. E nem sei quem é você.
Jhon:
-
Faço questão, vai acabar pegando um resfriado, sou apenas um humilde cronista.
Rê:
Depois
de tanto insistir o cronista acabou convencendo a senhora.
Jhon:
-
Sente-se senhora.
Vih:
-
Estou muito molhada.
Jhon:
-
Não se preocupe, fique a vontade.
Rê:
Um
momento de silêncio tomou conta do ambiente e foi quebrado quando o cronista
diz:
Jhon:
-
Enquanto a senhora caminhava pelas calçadas eu a observava e pensava em como,
de um modo geral, nós, que só conhecemos as senhoras da nossa roda, pensamos
que todas as mulheres são melindrosos alfenins que qualquer trabalho fadiga.
Mas as que conhecemos são as flores humanas, cuidadosamente criadas na estufa
da civilização; são uns encantadores e estranhos animais, metade anjos, metade
demônios, tão sedutores e amáveis quando abusam da sua influencia celestial
como quando abusam da sua influencia satânica.
Vih:
-
Já ouvi dizer que só um artista sabe ver fundo o delicado ser das mulheres e
penetrar nas sutilezas, nas direções variadíssimas e múltiplas que toma o seu
espírito.
Jhon:
-
A senhora me disse que havia alguns assuntos para resolver, algo de muito
urgente?
Vih: - Estava a
caminho do Ministério da Fazenda.
Jhon:
-
Ministério da Fazenda?
Vih:
-
Sim, estou lutando por uma vaga no concurso que haverá lá.
Rê:
Com
cara de espanto o cronista se dirige a sua escrivanhia, pega um jornal e vem
dizendo:
Jhon:
-
Não creio que seja a senhora a mulher da qual falam numa matéria pulblicada a
três dias atrás.
Rê:
A
notícia a que o cronista se referia dizia assim: “Pela primeira vez, foi
enviado ao Ministério da Fazenda um requerimento de uma senhorita pedindo para
se inscrever no concurso, a fim de exercer um emprego no Ministério”.
Vih:
-
Sim, fui eu mesma. E estava indo lá, justamente porque o senhor ministro
resolveu indeferir o mencionado requerimento.
Jhon:
-
Não concordo com tais atitudes, estas são justificadas pelo egoísmo masculino,
que prefere deixar a vida a deixar o poder.
Vih:
-
A sociedade julga as mulheres como encarregadas de vigiar o fogo sagrado, a
depositária das tradições da família e das chaves da despensa.
Jhon:
-
Não entendo o motivo, não sei o porquê de uma mulher não poder exercer um
emprego da fazenda, não sei também o que há de misterioso e sagrado de
recôndito e impenetrável no exercício dessas funções que, não possa ser
devassado e apreendido pelo espírito de uma mulher.
Rê:
O
cronista dizia isso porque defendia que a linguagem feminina, algumas
florituras de frases passageiras constituem, de certo modo, um tecido
primoroso, os fios delicadíssimos com que a Arte Contextura, urde a tecelagem
da Forma.
Vih:
-
Talvez achem que não somos capazes de contabilizar o dinheiro, mas para que
melhor contabilidade do que ter que dividir corretamente um punhado miserável
de dinheiro para alimentar, educar e vestir nossos filhos?!
Rê:
Para
o cronista o que excita o artista, seja nos átrios claros de palácios ou em
toda parte é simplesmente a forma, é toda essa roupagem deslumbrante que faz as
mulheres parecerem auroras boreais.
Jhon:
-
Acho incrível, que vocês mulheres não se importam se a tarefa é rude, se os
pulmões se enfraquecem se calejam as mãos ou se vai embora a beleza, o que
importa apenas é que a casa prospere. Aposto que a senhora à noite, derreada e
quase morta de cansada, como uma heroína senta-se junto à maquina Singer para
dar conta do serão.
Rê:
A
chuva havia passado e então a mulher começa a se despedir.
Vih:
-
A chuva passou, preciso ir, foi um prazer cohece-lo. Espero que nos encontremos
mais  vezes.
Jhon:
-
Ainda é cedo, mas vá em frente, pois quem é capaz de fazer tudo isso tem o
direito de aspirar a um lugar de amanuense de secretaria! E faço questão de lhe
dedicar a minha próxima obra.
Rê:
Assim,
o cronista abriu a porta e a senhora se retirou. E então ele retorna a janela
dizendo o grande ser que são as mulheres, que é algo de difícil compreensão e
que ninguém saberá ver na mulher esse complicado segredo de nervos.
E assim como prometido, o seguinte
fragmento, é parte do poema que o cronista dedicou àquela senhora que agora
trabalha no Ministério da Fazenda.
“Senhoras humildes e imperiosas,
Que multiplicam os pães,
Oh mulheres nebulosas!
Sóis são finos astros, chamadas mães.
No esplendor da sua beleza
Brotam conforto no lar
Esses doces frutos, com clareza
São devidas as lagrimas que deixam
derramar!”